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ESG que mexe no bolso do Comercial: por que Inventário de GEE e EcoVadis já são alavancas de receita, margem e velocidade comercial para times B2B?

Atualizado: há 23 horas

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A dinâmica de vendas B2B mudou silenciosamente — e rápido. O que antes era tratado como “burocracia ESG do cliente” (Inventário de Gases de Efeito Estufa e avaliação EcoVadis) virou fator decisivo de qualificação, velocidade de onboarding e margem futura.


Compras corporativa está sendo pressionada por metas de descarbonização (principalmente Escopo 3), novas regulações e governança de riscos.


Se sua organização ainda responde a esses pedidos de forma reativa, está deixando valor comercial na mesa e abrindo espaço para concorrentes mais preparados.


Este artigo mostra, de forma prática, por que agir agora é estratégia de vendas e não apenas compliance.


Se você está em Vendas B2B, isso não é burocracia: é engenharia financeira de ciclo comercial. Quem domina Inventário de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol) e EcoVadis entra antes, negocia melhor e defende margem quando o cliente aperta.


O que mudou


Compras virou gestor de risco de transição. Carbono e compliance agora entram no cálculo de TCO (Total Cost of Ownership) e de risco residual. Fornecedores sem dados é igual a fator de risco que é igual a desconto forçado ou atraso no ciclo de vendas.


Fornecedores com dados confiáveis representam menor custo de diligência e mais previsibilidade de custo futuro, portanto, economia e preferência.


Como o Inventário de GEE mexe no jogo econômico


  • Substitui fatores genéricos piores: melhora o perfil de Escopo 3 do cliente e reduz pressão por renegociação futura.


  • Cria base para contratos indexados a intensidade de carbono (protege você de cortes abruptos por “meta ESG”).


  • Antecipação de custos de carbono (taxas, CBAM, preço interno): você mostra trajetória de redução, o que reduz percepção de “pass-through” inflacionário.


    Como o EcoVadis impacta margem e ciclo de vendas


  • Reduz tempo de qualificação: Compras aceita score como proxy de due diligence impactando em menor lead time entre RFP e primeira PO.


  • Minimiza fricção documental: menos horas do seu time respondendo planilhas é igual a menor Custo de Aquisição de Cliente (CAC escondido).


  • Diferencia em RFP saturada: quando preço empata, compliance verificável vira critério de desempate econômico.


  • Estabilidade de receita: scores estáveis facilitam contratos plurianuais (melhor previsibilidade de fluxo de caixa).


Onde isso aparece no P&L comercial


  • Receita mais rápida: acelerar homologação pode tirar semanas do ciclo tendo efeito direto em giro de pipeline e forecast.


  • Preservação de margem: menor “risk discount” exigido por Compras quando governança e carbono estão claros.


  • Menos erosão de preço: você desloca a discussão de “custo unitário” para “custo total somado a risco evitado”.


  • Redução de custo interno: tempo de pré-venda e engenharia de respostas cai, mais horas em geração de valor, menos em compliance reativo.


  • Potencial de premium: fornecedores que contribuem à meta de redução do cliente ajudam o CFO a evitar custo de carbono e parte desse valor pode ser precificada.


O que Compras realmente está avaliando (mesmo quando fala de documentos)


  1. Risco de transição embutido no seu preço futuro.

  2. Capacidade de entregar sem surpresas regulatórias (evita interrupções de supply).

  3. Previsibilidade de custo total em horizonte multi-ano.

  4. Esforço administrativo para manter você homologado.


Se você não apresenta Inventário de GEE e EcoVadis, Compras projeta incerteza e isso se traduz em: mais exigências, mais rodadas, mais compressão de preço.


Riscos comerciais de ignorar esse olhar


  • Alongamento do ciclo (cada semana extra distorce previsão de receita e pressiona caixa).

  • Ser trocado preventivamente por fornecedor “menos arriscado” antes de renegociação.

  • Maior elasticidade ao desconto (“vocês ainda não têm…” vira âncora).

  • Bloqueio de acesso a projetos estratégicos ligados a metas de descarbonização (perda de share futuro).


Narrativa que protege valor


Vendedor, use esses fatores a seu favor e conduza a negociação com uma abordagem que gere valor, por exemplo:


“Nosso inventário reduz estimativas genéricas do seu Escopo 3, nosso plano reduz risco de inflação de carbono no seu TCO e nosso score EcoVadis minimiza seu custo de diligência. Resultado: menor risco de transição para você, maior estabilidade contratual para ambos.”


Ação imediata para times comerciais


Empacote: Inventário (escopos + intensidade), status EcoVadis (score ou submissão) e 3 iniciativas de redução com impacto financeiro. Leve isso pro cliente antes de ele pedir.

Assim você molda critérios em vez de apenas responder a eles.


Transforme ESG em narrativa econômica antes do concorrente. Se você deseja levar suas vendas a um novo patamar de sustentabilidade, integridade e competitividade, entre em contato com a Impactato ESG.


Nossa equipe vai te ajudar a fazer o Inventário de GEE e certificar na EcoVadis.


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