O S do ESG: Social para além de doações filantrópicas.
- Rafaela Vendruscolo
- 5 de jun. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 24 de jun. de 2024

Sustentabilidade, responsabilidade social e corporativa deixaram de ser ações que ficam apenas em objetivos a longo prazo e passaram a ser essenciais para a sobrevivência das empresas na atualidade quando olhamos para riscos e oportunidades no viés ESG.
Com este olhar estratégico, é possível que companhias de qualquer tamanho criem estruturas robustas para avaliar os impactos de suas operações no meio ambiente e na sociedade e vice-versa, o impacto destes no negócio.
Aspectos do "S" no ESG
Da satisfação dos clientes à relação com a comunidade, é possível explorar os riscos e as possibilidades do "S" de Social que vão além de práticas de simples doações à instituições filantrópicas, como costumeiramente vemos no dito ESG de algumas empresas.
As questões sociais começam no cerne da companhia, em sua cultura, na relação com os colaboradores e se expandem para fornecedores, clientes, parceiros e demais stakeholders.
Satisfação dos Clientes
Oferecer produtos de qualidade, que englobam desde práticas éticas a um serviço eficaz ao cliente, envolve ações de contexto do ESG, assim, um dos principais indicadores de sucesso que uma companhia pode ler como uma nova experiência para medir como a empresa impacta positivamente seus clientes.
2. Riscos na Cadeia de Fornecimento
Não é apenas o que a empresa faz de dentro para fora, mas também assegurar que seus fornecedores e parceiros estejam comprometidos com as mesmas questões sustentáveis que a empresa preza, mitigando riscos.
É sobre realizar uma gestão mais responsável sobre práticas éticas, impactos ambientais, direitos humanos e do trabalho que vão além da cadeira de colaboradores até a de fornecedores, entendendo como uma extensão natural dos critérios ESG.
3. Direitos Humanos
Respeitar e proteger os direitos fundamentais dos trabalhadores e demais pessoas que a empresa se relaciona, promovendo um ambiente justo e sem discriminações em todas as operações também é um dos pilares dos critérios sociais ESG.
4. Saúde, Bem-Estar e Segurança no Trabalho
Compreendemos como componentes críticos dos critérios sociais, implementar práticas e políticas que garantem ambientes de trabalho seguros, com foco na saúde e segurança do trabalho.
Práticas ESG também abrange o bem-estar geral dos colaboradores, promovendo o equilíbrio saudável entre trabalho e vida social, com ambientes inclusivos e que suportam e apoiam o desenvolvimento profissional.
5. Retenção de Talentos
Gerir Recursos Humanos ao compromisso com práticas sociais responsáveis é administrar a retenção de talentos e a promoção de ambientes de trabalho positivos, que também atraem novos colaboradores com capacidades mais compatíveis com a cultura da empresa, melhorando a marca empregadora.
6. Relação com a comunidade
E claro, a relação com a comunidade é fundamental na gestão estratégica ESG, principalmente para as empresas que possuem grandes impactos negativos em seu entorno.
Desafios da gestão ESG
O alinhamento de práticas aos cenários do ESG devem ser realizados com cautela, atenção e conhecimento, sempre alinhados aos riscos e as oportunidades priorizados na gestão de riscos da empresa.
O compromisso vai além de novas ações e adequações na cultura organizacional. Riscos sociais que envolvem uma gestão inadequada da relação com os fornecedores, clientes e colaboradores, um ambiente de trabalho estressante e inseguro, entre outros, resultam em consequências financeiras, regulatórias, eficiência operacional e reputação significativas.
A falta de abordagem ética na cadeia de fornecimento pode expor a empresa a vulnerabilidades, que resultam em danos à reputação, além de conflitos com a comunidade, com uma gestão inadequada das questões de direitos humanos.
Há uma pressão na transparência de métricas ESG, onde relatórios podem representar desafios adicionais, e mesmo o ESG oferecendo benefícios substanciais, negligenciar estes riscos pode minar os esforços de sustentabilidade e responsabilidade social corporativa.
Por isso, é essencial saber exatamente o caminho a ser trilhado e contar com auxílio profissional durante a jornada ESG.
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